sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Primeira Lei de Mendel

                                                Primeira Lei de Mendel

Gregor Mendel (1822 – 1884), um monge austríaco, cultivou e estudou durante sua vida, as ervilhas-de-cheiro (Pisum sativum). Estas ervilhas são fáceis de cultivar e produzem muitas sementes, o que facilitou o trabalho de Mendel. Além disso, possuem características morfológicas bem distintas, como por exemplo a cor das sementes, que podem ser amarelas ou verdes, não havendo uma cor intermediária e sua textura pode ser lisa ou rugosa, sua flor é púrpura ou branca e sua vagem pode ser verde ou amarela.

Mendel realizava cruzamentos entre linhagens que ele chamava de puras. Para obter essa pureza, ele realizava um processo chamado autofecundação (no qual os gametas femininos são fecundados por gametas masculinos da mesma planta) até que todos os descendentes possuíssem as mesmas características da geração parental.

Em um de seus experimentos, cruzou ervilhas de semente lisa com ervilhas de semente rugosa, a qual chamou de Geração Parental, representada pela letra P e observou que todos os descendentes possuíam sementes lisas, e foram chamados de Geração F1. A variedade rugosa não aparecia na F1. Ao cruzar indivíduos da geração F1, obteve-se a geração F2, na qual 75% ou 3/4 dos indivíduos possuíam sementes lisas e 25% ou 1/4 possuíam sementes rugosas.

Mendel concluiu que o fator responsável pela textura lisa da semente era dominante sobre o fator para a textura rugosa, ocultando-a na geração F1, e que este caráter é determinado por um par de fatores. Na geração parental esses fatores são iguais, pois os indivíduos são puros, e são representados da seguinte forma:

RR para semente lisa, dominante (utiliza-se a letra inicial da característica recessiva);
rr para semente rugosa, recessiva;

Na produção de gametas, esses fatores se separam e vai cada um pra um gameta, para que a carga genética seja sempre constante nas espécies, pois metade vem do gameta feminino e a outra metade do masculino.

Ao cruzar indivíduos RR com rr, obteve-se 100% da geração F1 Rr, porém apenas o fator dominante se expressava:

R R
r Rr Rr
r Rr Rr
E ao cruzar os híbridos da geração F1, 3/4 dos indivíduos eram dominantes e 1/4 eram recessivos:

R r
R RR Rr
r Rr rr
Este estudo ficou conhecido como 1ª Lei de Mendel e pode ser enunciado da seguinte forma: “cada caráter é determinado por um par de fatores que se separam na formação dos gametas, indo um fator do par para cada gameta, que é, portanto, puro.”


Video aula:


A segunda lei de Mendel

A segunda lei de Mendel

A segregação independente de dois ou mais pares de genes

Além de estudar isoladamente diversas características fenotípicas da ervilha, Mendel estudou também a transmissão combinada de duas ou mais características. Em um de seus experimentos, por exemplo, foram considerados simultaneamente a cor da semente, que pode ser amarela ou verde, e a textura da casca da semente, que pode ser lisa ou rugosa.
Plantas originadas de sementes amarelas e lisas, ambos traços dominantes, foram cruzadas com plantas originadas de sementes verdes e rugosas, traços recessivos. Todas as sementes produzidas na geração F1 eram amarelas e lisas.
A geração F2, obtida pela autofecundação das plantas originadas das sementes de F1, era composta por quatro tipos de sementes:
9/16 amarelo-lisas
3/16 amarelo-rugosas
3/16 verde-lisas
1/16 verde-rugosas

Em proporções essas frações representam 9 amarelo-lisas: 3 amarelo-rugosas: 3 verde-lisas: 1 verde-rugosa.
Com base nesse e em outros experimentos, Mendel aventou a hipótese de que, na formação dos gametas, os alelos para a cor da semente (Vv) segregam-se independentemente dos alelos que condicionam a forma da semente (Rr). De acordo com isso, um gameta portador do alelo Vpode conter tanto o alelo R como o alelo r, com igual chance, e o mesmo ocorre com os gametas portadores do alelo v.
Uma planta duplo-heterozigota VvRr formaria, de acordo com a hipótese da segregação independente, quatro tipos de gameta em igual proporção: 1 VR: 1Vr: 1 vR: 1 vr.

A segunda lei de Mendel
Mendel concluiu que a segregação independente dos fatores para duas ou mais características era um princípio geral, constituindo uma segunda lei da herança. Assim, ele denominou esse princípio segunda lei da herança ou lei da segregação independente, posteriormente chamada segunda lei de Mendel: Os fatores para duas ou mais características segregam-se no híbrido, distribuindo-se independentemente para os gametas, onde se combinam ao acaso.

A proporção 9:3:3:1
Ao estudar a herança simultânea de diversos pares de características. Mendel sempre observou, em F2, a proporção fenotípica 9:3:3:1, conseqüência da segregação independente ocorrida no duplo-heterozigoto, que origina quatro tipos de gameta.

Segregação independente de 3 pares de alelos
Ao estudar 3 pares de características simultaneamente, Mendel verificou que a distribuição dos tipos de indivíduos em F2 seguia a proporção de 27: 9: 9: 9: 3: 3: 3: 1. Isso indica que os genes para as 3 características consideradas segregam-se independentemente nos indivíduos F1, originando 8 tipos de gametas.
Em um dos seus experimentos, Mendel considerou simultaneamente a cor (amarela ou verde), a textura da casca (lisa ou rugosa) e a cor da casca da semente (cinza ou branca).
O cruzamento entre uma planta originada de semente homozigota dominante para as três características (amarelo-liso-cinza) e uma planta originada de semente com traços recessivos (verde-rugosa-branca) produz apenas ervilhas com fenótipo dominante, amarelas, lisas e cinza. Esses indivíduos são heterozigotos para os três pares de genes (VvRrBb). A segregação independente desses três pares de alelos, nas plantas da geração F1, leva à formação de 8 tipos de gametas.
Os gametas produzidos pelas plantas F1 se combinam de 64 maneiras possíveis (8 tipos maternos X 8 tipos paternos), originando 8 tipos de fenótipos.



Video aula:


Relatorio: Jiral

No dia 10 de novembro fomos a ilha observar o andamento do jiral. Ao chegarmos no local onde se encontrava o jiral, vimos q tinha uma familia de formigas e os alimentos estavam entrando em decomposição, havia vestígios de que animais tinham passado por ali e usufruído dos alimentos. O recipiente onde a água foi colocada estava muito sujo e a água estava quente.
Ao vermos essa cena nada agradáve, nós alunas Ana Claudia, Elisiane, Karolayne e Jheniffer fizemos uma limpeza, tirando as frutas podres, colocando novos alimentos e trocamos a água.

Aproveitamos e tiramos uma foto comprovando que estivemos no local.

foto do jiral tirada no dia 10/11/2015



quarta-feira, 2 de setembro de 2015

parodia sobre a Genetica

                                                    Parodia 
Tema: Genética
musica original: Asa Branca de Luiz Gonzaga
Grupo: Ana Claudia, Elisiane, Karolayne, Raquel


   Letra:
Objetivo da genética
É investigar a constituição Dos genes que são passados De geração em geração A genética é usada Para o funcionamento De estruturas cromossômicas Prevenindo as doenças Com avanço das teorias É possível eliminar As doenças antes mesmo Do feto se formar Alguns tipos de doenças Que poderemos evitar A leucemia ... O Alzheimer... E o albinismo pra completar O verde dos teus olhos É uma herança de família 
Passou pro avo e pela mãe 
E em breve será a filha



quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Embriologia 2

Embryonic anexos: Adaptação Ao Meio Terra

SAO Estruturas anexos embrionários que derivam dois Folhetos germinativas EMBRIAO fazer mais do que NÃO Fazem do Corpo Desse EMBRIAO parte.
São OS anexos embrionários: saco vitelino (saco vitelino), amnio (saco amniótico ou), Corio e alantóide. 

Saco vitelino
Durante um grupo Evolução fazer dos Animais, eu Primeiros vertebrados surgiram were Peixes, você POSSUI grupo ligado ao único saco vitelino embrionário.
Diferenciando-eo mesoderme é um tubo neural, Part Two Folhetos desenvolvem membrana germe-uma é uma jóia ENVOLVE qualquer forma, constituindo (membrana + gem) ou saco vitelínico anexo embrionário um, que se mantém associado ou fazer EMBRIAO intestino. Como este é DESENVOLVE tem ou consumo fazer gema e, consequentemente, ou saco vitelino é reduzindo Até vai desaparecer. E Bem desenvolvida por SOMENTE Peixes NÃO em, em Répteis mais tambem e pássaros. Eu gema mamíferos sac possuem reduzida, sas POIs animais como Regra Geral, pobre São OS ovos em gema. Um saco vitelino Não Tem, portanto, significando No processo de Nutrição dá maioria de dois mamíferos.   

Nós, anfíbios, embora Sejam EM OS ovos de gema rico, gema de falha típico saco. Sas animais ou descobrir-gema estão em células grandes (macr�eros) NÃO Própria envoltas por saco vitelino.

Amnio e Corio
Ou amnio E UMA membrana completamente ou EMBRIAO ENVOLVE, definindo Uma cavidade chamado cavidade amniótica. Essa cavidade Contém ou líquido amniótico, Cujas funcoes São proteger contra choques mecânicos ou EMBRIAO e dessecação. Uma ou outra extremidade do Desenvolvimento de Répteis e aves, tudo ou líquido amniótico dá cavidade foi absorvida pêlos.  
Ou Corio UO serosa E ENVOLVE Uma membrana ou EMBRIAO e tudo que você demais anexos embrionários. Mais anexo E ou Corpo Ao externa EMBRIAO embrionário fazer. Répteis nós e ovos de aves, por Exemplo, FICA Essa membrana soluço a latir. Sas animais, ou Corio, em conjunto com ou alantóide, a segunda parte da gasosas Processos Trocas entre OE EMBRIAO ou Meio externo.  


Alantóide
Um e Um alantóide deriva anexo devolve Porcão intestino fazer EMBRIAO fazer. Uma alantóide Função dá-nos Répteis e da nas aves e:  transferência para ou EMBRIAO proteínas presentes tão clara na, transferir cerca de dois sais de cálcio presente na Casca ou EMBRIAO, que usará cessos nd sais Formação de esqueleto Seu,  participar das Trocas gasosas ou O 2  passa da câmara de ar e alantóide ou Deste favor ou EMBRIAO, enquanto ou CO 2  percorre Produzido Caminho ou inverter , e armazenar nitrogênio excretado . A nitrogênio excretado eliminado por Desses embriões animais é ou ácido úrico, água e insolúvel em não-tóxico, podendo ser armazenado ovo semana internos não poluir ou EMBRIAO.  

Genetica



Genética

                                     Genética 
é a área da Ciência, mais especificamente da Biologia, que investiga a constituição dos genes, como se processa a hereditariedade, de que forma os atributos orgânicos são passados de uma geração para a outra, que distúrbios físicos podem estar presentes no mapa genético do organismo de cada um. Ela também estuda a forma como se dá a transmissão química de dados contidos nos genes, de pais para filhos, ao longo do tempo.
A Genética é muito utilizada atualmente para mapear o funcionamento irregular de estruturas cromossômicas, ainda no feto, bem como para prevenir e erradicar problemas que posteriormente poderiam tomar proporções irreversíveis, através das chamadas terapias gênicas. É possível dispor das teorias genéticas para descobrir o funcionamento dos genes e como eles interagem entre si.
Futuramente será uma prática comum traçar o mapa genético de todos, revelando assim as predisposições do organismo para algumas enfermidades, o que permitirá eliminar doenças ainda em sua fase embrionária. Pesquisas sobre o genoma do ser humano possibilitarão a extirpação de males como a leucemia, o albinismo, a doença de Alzheimer, entre outros.
Cada pessoa recebe de seus antepassados o que se conhece como herança genética, que dita, entre outras coisas, suas características físicas, determinadas tendências psíquicas, certa propensão à aquisição de algumas enfermidades. No seio dos organismos humanos os dados transmitidos pelos genes estão geralmente armazenados nos cromossomos, impressos na molécula de DNA.
A expressão ‘genética’ foi inicialmente usada pelo pesquisador Wiliam Batesson, em correspondência dirigida a Adam Sedgewick, em 1908, para justificar a diversidade existente entre os homens e o mecanismo hereditário vivenciado por eles. Mas os próprios pré-históricos tinham uma noção de certa forma desenvolvida sobre esta ciência, pois mantinham o hábito de domesticar animais, e de acasalar de forma seletiva a flora e a fauna

Historia de Mendel

Genética
Desde os tempos mais remotos o homem tomou consciência da importância do macho e da fêmea na geração de seres da mesma espécie, e que características como altura, cor da pele etc. eram transmitidas dos pais para os descendentes. Assim, com certeza, uma cadela quando cruzar com um cão, irá originar um filhote com características de um cão e nunca de um gato. Mas por quê?

Mendel, o iniciador da genética
Gregor Mendel nasceu em 1822, em Heinzendorf, na Áustria. Era filho de pequenos fazendeiros e, apesar de bom aluno, teve de superar dificuldades financeiras para conseguir estudar. Em 1843, ingressou como noviço no mosteiro de agostiniano da cidade de Brünn, hoje Brno, na atual República Tcheca.

 
Após ter sido ordenado monge, em 1847, Mendel ingressou na Universidade de Viena, onde estudou matemática e ciências por dois anos. Ele queria ser professor de ciências naturais, mas foi mal sucedido nos exames.
De volta a Brünn, onde passou o resto da vida. Mendel continuou interessado em ciências. Fez estudos meteorológicos, estudou a vida das abelhas e cultivou plantas, tendo produzido novas variedades de maças e peras. Entre 1856 e 1865, realizou uma série de experimentos com ervilhas, com o objetivo de entender como as características hereditárias eram transmitidas de pais para filhos.
Em 8 de março de 1865, Mendel apresentou um trabalho à Sociedade de História Natural de Brünn, no qual enunciava as suas leis de hereditariedade, deduzidas das experiências com as ervilhas. Publicado em 1866, com data de 1865, esse trabalho permaneu praticamente desconhecido do mundo científico até o início do século XX. Pelo que se sabe, poucos leram a publicação, e os que leram não conseguiram compreender sua enorme importância para a Biologia. As leis de Mendel foram redescobertas apenas em 1900, por três pesquisadores que trabalhavam independentemente.
Mendel morreu em Brünn, em 1884. Os últimos anos de sua vida foram amargos e cheios de desapontamento. Os trabalhos administrativos do mosteiro o impediam de se dedicar exclusivamente à ciência, e o monge se sentia frustrado por não ter obtido qualquer reconhecimento público pela sua importante descoberta. Hoje Mendel é tido como uma das figuras mais importantes no mundo científico, sendo considerado o “pai” da Genética. No mosteiro onde viveu existe um monumento em sua homenagem, e os jardins onde foram realizados os célebres experimentos com ervilhas até hoje são conservados.

Os experimentos de Mendel
A escolha da planta
A ervilha é uma planta herbácea leguminosa que pertence ao mesmo grupo do feijão e da soja. Na reprodução, surgem vagens contendo sementes, as ervilhas. Sua escolha como material de experiência não foi casual: uma planta fácil de cultivar, de ciclo reprodutivo curto e que produz muitas sementes. Desde os tempos de Mendel existiam muitas variedades disponíveis, dotadas de características de fácil comparação. Por exemplo, a variedade que flores púrpuras podia ser comparada com a que produzia flores brancas; a que produzia sementes lisas poderia ser comparada cm a que produzia sementes rugosas, e assim por diante. Outra vantagem dessas plantas é que estame e pistilo, os componentes envolvidos na reprodução sexuada do vegetal, ficam encerrados no interior da mesma flor, protegidas pelas pétalas. Isso favorece a autopolinização e, por extensão, a autofecundação, formando descendentes com as mesmas características das plantas genitoras.




A partir da autopolinização, Mendel produziu e separou diversas linhagens puras de ervilhas para as características que ele pretendia estudar. Por exemplo, para cor de flor, plantas de flores de cor de púrpura sempre produziam como descendentes plantas de flores púrpuras, o mesmo ocorrendo com o cruzamento de plantas cujas flores eram brancas. Mendel estudou sete características nas plantas de ervilhas: cor da flor, posição da flor no caule, cor da semente, aspecto externo da semente, forma da vagem, cor da vagem e altura da planta.

Embriologia


terça-feira, 11 de agosto de 2015

Biologia: Embriologia 1

                                                         Embriologia
*Estuda as trasformações que se processam num organismo em desenvolvimento, desde a formação da celula-ovo ou zigoto até o nascimento.
- Tipos de óvulos.
- Segmentação ou divisão da celula-ovo.
- Gastrulação.
- Constituição dos folhetos embrionários.
- Organogenese ou formação dos orgãos animais.
- Anexos embrionário.


1-Tipos de Óvulos
Os ovos são classificados de acordo com a quantidade e distribuição do vitelo (reserva nutritiva), que garantem o desenvolvimento embrionário. 
A partir desse componente de reserva, os óvulos podem ser:
– Óvulos oligolécitos, isolécitos ou alécitos
Apresentam uma quantidade pequena de vitelo, que está distribuída de maneira uniforme pelo citoplasma. Ocorre nos espongiários, celenterados, equinodermas, protocordados e mamíferos. 
– Óvulos heterolécitos, mediolécitos ou telolécitos incompletos.
Apresenta uma quantidade média de vitelo que está concentrada abundantemente no pólo vegetativo. Ocorre nos platielmintes, moluscos, anelídeos e anfíbios. 
– Óvulos telolécitos completos ou megalécitos
Apresenta uma quantidade abundante de vitelo que ocupa praticamente todo o ovo, deixando o núcleo e o citoplasma numa pequena área do pólo animal, chamada cicatrícula ou disco germinativo. 
Aparecem em cefalópodes, peixes, répteis e aves.
– Óvulos centrolécitos
O ovo possui uma abundante reserva de vitelo na região central do ovo, em volta do núcleo. Ocorre nos artrópodes. 







Embriologia é o estudo das diversas modificações morfológicas que ocorrem durante o desenvolvimento do embrião. 

Segmentação ou clivagem
- Ocorre apos a formação do zigoto.
- Inicia a segmentação
- Formação de blastomeres.


                                               2 Tipos Basicos de Segmentação
- segmentação total ou holoblástica.
- segmentação parcial ou meroblástica.

Segmentação holoblástica ou total
Aparecem nos ovos oligolécitos e mediolécitos, pois estes possuem uma quantidade pequena de vitelo, o que possibilita a segmentação completa do ovo. 
Podem ser:
Total e igual
É típica dos oligolécitos, pois a distribuição uniforme do vitelo possibilita a formação de 8 blastômeros de tamanhos iguais na terceira clivagem.
Total e desigual
Ocorre nos ovos mediolécitos, pois a distribuição irregular de vitelo no ovo possibilita a formação de 8 blastômeros de tamanhos diferentes. 
Esse tipo de segmentação ocorre nos anfíbios.

Segmentação Parcial ou Meroblástica
Ocorre nos ovos do tipo megalécitos e centrolécitos, que apresentam o vitelo em abundância, dificultando a segmentação completa do ovo. 
Pode ser:
Meroblástica discoidal
Aparecem nos ovos megalécitos, atingindo apenas o disco germinativo (cicatrícula), ou seja, na área em que não há vitelo. 
Este tipo de segmentação ocorre na evolução do ovo das aves e répteis.
Meroblástica superficial
Aparecem nos ovos centrolécitos. O núcleo central passa por sucessivas divisões, e os núcleos resultantes deslocam para o citoplasma que envolve o vitelo, onde continuam a divisão constituindo um blastoderma ao redor do vitelo. Por isso, o nome superficial, pois as células embrionárias ficam situadas na superfície do ovo. 
Este tipo de segmentação ocorre nos artrópodes.






segunda-feira, 22 de junho de 2015

Feira de Ciencias: Reciclagem ( https://youtu.be/0nQ1TDJ1tsk )


BONECO DE NEVE FEITO COM COPOS DESCARTAVEIS RECICLADOS

MATERIAIS:
Copos descartáveis pequenos e grandes, grampeador e cartolina. 

METODOS:                                                                                 
1º passo: Pegar copos descartáveis grandes para fazer o corpo, formando uma camada.

2º passo: Pegar dois copos e grampeá los. Após os dois primeiros copos, vão adicionando sempre mais um e grampeando, formando uma esfera completa.

3º passo: Usar copos menores para fazer a cabeça, faça no mesmo esquema, até formar uma esfera.
4º passo: Para encaixar a cabeça ao corpo, pode usar cola quente ou grampeador mesmo.

5º passo: Para finalizar, coloque todas essas partes juntas, para que assim forme o boneco de neve.
OBS: O nariz, a boca e os olhos ficam no critério da pessoa decidir o que colocar.





       

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Sistema Nervoso

             

Sistema Nervoso

sistema nervoso  é responsável pela maioria das funções de controle em um organismo, coordenando e regulando as atividades corporais. O neurônio é a unidade funcional deste sistema.

Neurônio

O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso. Os neurônios comunicam-se através de sinapses; por eles propagam-se os impulsos nervosos. Anatomicamente o neurônio é formado por: dendrito, corpo celular e axônio. A transmissão ocorre apenas no sentido do dendrito ao axônio.

O sistema nervoso é divido em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico.

Sistema Nervoso Central

Principais componentes do Sistema Nervoso Central:

Medula espinhal

A medula espinhal é o centro dos arcos reflexos. Encontra-se organizada em segmentos (região cervical, lombar, sacral, caudal, raiz dorsal e ventral). É uma estrutura subordinada ao cérebro, porem pode agir independente dele.

Cérebro

O cérebro está relacionado com a maioria das funções do organismo como a recepção de informações visuais nos vertebrados, movimentos do corpo que requerem coordenação de grande número de partes do corpo.
O encéfalo dos mamíferos é dividido em: telencéfalo (cérebro), diencéfalo (tálamo e hipotálamo), mesencéfalo (teto), metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo).

Bulbo ou medula oblonga

O bulbo tem a função relacionada com a respiração e é considerado um centro vital. Também está relacionado com os reflexos cardiovasculares e transmissão de informações sensoriais e motoras.

Cerebelo

O cerebelo é responsável pelo controle motor. A organização básica do cerebelo é praticamente a mesma em todos os vertebrados, diferindo apenas no número de células e grau de enrugamento. Pesquisas recentes sugerem que a principal função do cerebelo seja a coordenação sensorial e não só o controle motor.

Ponte

A função da ponte é transmitir as informações da medula e do bulbo até o córtex cerebral. Faz conexão com centros hierarquicamente superiores.
O córtex sensorial coordena os estímulos vindos de várias partes do sistema nervoso. O córtex motor é responsável pelas ações voluntárias e o córtex de associação está relacionado com o armazenamento da memória.

Principais divisões do Sistema Nervoso Periférico

O Sistema Nervoso Periférico pode ser divido em voluntário e autônomo.

Sistema Nervoso Voluntário

Está relacionado com os movimentos voluntários. Os neurônios levam a informação do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos, inervando-os diretamente. Pode haver movimentos involuntários.

Sistema Nervoso Autônomo

Está relacionado com os movimentos involuntários dos músculos como não-estriado e estriado cardíaco, sistema endócrino e respiratório.
É divido em simpático e parassimpático. Eles têm função antagônica sobre o outro. São controlados pelo Sistema Nervoso Central, principalmente pelo hipotálamo e atuam por meio da adrenalina e da acetilcolina. O medidor químico do Sistema Nervoso Autônomo simpático é a acetilcolina e a adrenalina, enquanto do parassimpático é apenas a acetilcolina.

Sistema Reprodutor Feminino e sua Regulação Hormonal

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO E SUA REGULAÇÃO HORMONAL

Compõe-se basicamente das seguintes estruturas:
 *OVÁRIO 
 *TUBAS UTERINAS 
 *ÚTERO 
 *VAGINA


GENITÁLIA FEMININA EXTERNA OU VULVA

* GRANDES LABIOS
* PEQUENOS LABIOS
* CLITÓRIS 
* VULVA

sistema reprodutor feminino é formado pelas gônadas (ovários) que produzem os óvulos, as tubas uterinas, que transportam os óvulos do ovário até o útero e os protege, o útero, onde oembrião irá se desenvolver caso haja fecundação, a vagina e a vulva.
Ovários
Os ovários são órgãos sexuais primários, produzem os óvulos e os hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Os ovários possuem o tamanho aproximado de uma azeitona.
A camada mais externa de tecido é chamada de córtex e possui milhares de células, que são os óvulos imaturos, chamados de folículos primários, que completam seu desenvolvimento durante a ovulação. Esses folículos começam crescer e se desenvolver sob a ação dos hormônios, processo que começa na adolescência.

Ovogênese
É nome da gametogênese feminina, que leva à produção dos óvulos. Este processo inicia-se antes do nascimento e as células diplóides precursoras, as ovogônias, crescem durante o período embrionário e passam a ser chamadas de ovócitos primários e apenas na puberdade que estas células sofrerão meiose, produzindo células haplóides. O óvulo finaliza seu desenvolvimento durante a fecundação.
Tubas uterinas
As tubas uterinas são formadas pelas seguintes partes: a mesoalpinge é a região onde ela se prende no útero, o istmo é a porção medial que se abre o útero e a ampola é a região onde ela sofre uma curvatura para encontrar o ovário.
Próximo ao ovário está o infundíbulo, que se abre em uma cavidade chamada óstio abdominal, que possui muitas fímbrias, que estão presas ao ovário. Estas fímbrias movimentam-se, carregando o óvulo pelo interior da tuba uterina, com o auxílio das células ciliadas presentes na região e também de contrações musculares da parede.
Útero
O útero possui a forma de uma pêra invertida, é musculoso e oco. Na sua região superior/lateral está ligado com as tubas uterinas e na região inferior está ligado com a vagina.
Está situado na cavidade pélvica, atrás da bexiga urinária e anteriormente ao reto.
O útero é formado pelas seguintes regiões: corpo, istmo, colo, óstio e fundo. O corpo é a porção superior do útero, que se estreita logo abaixo, formando o istmo. O colo do útero é a região onde o istmo encontra a vagina e possui forma cilíndrica. O óstio é a abertura do útero na vagina. O fundo do útero é a região próxima das ligações com as tubas uterinas.
O interior do útero é revestido por um tecido muito vascularizado e sua parede é formada por três camadas, que são as mesmas das tubas uterinas: serosa, miométrio e endométrio. A serosa é formada pelo peritônio. O miométrio encontra-se abaixo da serosa e é responsável por boa parte da espessura da parede uterina.
O endométrio é uma camada de células que reveste a cavidade uterina e tem uma participação muito importante durante a ovulação. Todo mês ele se torna mais espesso para receber o óvulo fertilizado. Caso não ocorra a fertilização, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da menstruação.

Vagina
A vagina é um canal musculoso que liga o colo do útero ate o exterior, na genitália. Próximo à entrada da vagina há uma membrana vascularizada, chamada hímen, que bloqueia a entrada da vagina total ou parcialmente e normalmente se rompe nas primeiras relações sexuais.
mucosa vaginal possui pH ácido para impedir a proliferação de microorganismos nesta região.
Na parede da vagina há células produtoras de muco para lubrificar a região durante a relação sexual, facilitando a penetração do pênis. Estas células são chamadas de glândulas de Bartolin.

Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital
Genitália feminina externa
A genitália feminina externa é chamada de vulva. Normalmente sua região mais externa é coberta com pêlos.
É formada pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores, chamadas de pequenos lábios e que protegem a abertura vaginal e circundam o clitóris. São altamente vascularizados.
O clitóris é um pequeno órgão, altamente sensível e corresponde a glande do pênis e é formado por tecido erétil.
Períneo feminino
É a região externa entre a vagina e o ânus.
Mamas e glândulas mamárias
As glândulas mamárias produzem o leite que servira de alimento para o recém nascido. Também estão presentes nos homens, porém não produzem leite.
São formadas externamente pelo mamilo e aréola.
As glândulas mamárias são formadas por 15 a 20 lobos. É na puberdade, sob a ação dos hormônios que elas começam se desenvolver.
Ciclo Menstrual
Ciclo menstrual é o nome dos processos que ocorrem no sistema reprodutor feminino todo mês em decorrência da ação dos hormônios estrógeno e progesterona.
Fases do ciclo menstrual:

Fase menstrual
A menstruação é a eliminação do tecido endometrial, sangue, secreções e muco do útero, e dura de três a sete dias.
Durante este processo o nível de estrógeno e progesterona é baixo no sangue e permitem que o hipotálamo secrete o fator liberador do FSH (hormônio folículo-estimulante), estimulando a adeno-hipófise a produzir FSH e LH, estimulando o desenvolvimento do folículo primário.
Fase proliferativa
Nesta fase há um aumento na produção de estrógeno e a parede do endométrio começa ficar espessa. O folículo primário amadurece e começa secretar progesterona. Quando a produção de estrógeno chega ao seu máximo, o LH também tem um aumento na sua produção, provocando a ruptura do folículo maduro, ocorrendo a ovulação, próximo ao 14º dia após o início da menstruação.
Essa fase é chamada de proliferativa, pois as células do endométrio se proliferam e recebem vasos sanguíneos.
Fase secretora
Após a ovulação, o folículo que se rompeu sofre algumas transformações, tornando-se amarelado e recebe o nome de corpo lúteo, ou corpo amarelo. Sua função é produzir progesterona e estrógeno. Com o aumento da produção destes hormônios, a produção de LH e FSH cessa.
O endométrio está pronto para receber o embrião e está ricamente vascularizado. Por volta da 4ª semana, o corpo lúteo regride e cessa a produção de hormônios. Se não houver fecundação o endométrio é eliminado através da menstruação, iniciando um novo ciclo menstrual.
Arquivado em: AnatomiaSistema Reprodutor

Biologia: Sistema Reprodutor Masculino e a Regulação Hormonal

Sistema Reprodutor Masculino e a Regulaçao Hormonal
Compoe-se de:
*TESTICULOS
*EPIDIDIMOS
*CANAIS DEFERENTES
*VESICULOS SEMINAIS
*PROSTATA
*CANAL EJACULATORIO
*GLANDULAS BULBOURETRAIS
*PENIS


Os órgãos do sistema reprodutor masculino  produzem os gametas por meio da gametogênese e são anatomicamente moldados para inserir estes gametas no sistema reprodutor feminino para que haja fecundação e continuidade da espécie.
As gônadas masculinas, ou testículos, são órgãos sexuais principais, pois produzem os gametas e s hormônios que definem as características sexuais secundárias. O epidídimo, ducto deferente, vesículas seminais, próstata, glândulas bulbouretrais, escroto e pênis são chamados de órgãos sexuais acessórios.

Imagem: GOWDAK, Demétrio; GOWDAK, Luís Henrique. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo, Ed. FTD, 1989.
Embriologia
O sexo do embrião  é definido durante a fertilização, mas as estruturas reprodutivas só vão se desenvolver após a 8ª semana de gestação. Este período é chamado de período indiferenciado e é onde as gônadas começam a se diferenciar.
Após esse período, os canais seminíferos são formados, a partir do ducto mesonéfrico, que forma também os canais eferentes, epidídimo e o ducto deferente. As gônadas se diferenciam em testículos e passam a produzir hormônios masculinos, que controlam o desenvolvimento dos genitais externos. O pênis se origina de uma estrutura chamada tubérculo genital. O escroto se desenvolve a partir das dobras labioescrotais. Após essa formação os testículos são inseridos.
Espermatogênese
É a produção de gametas masculinos, os espermatozóides, a partir de divisões celulares e mediada por hormônios. (veja mais em Espermatogênese)

Espermatozóide
O espermatozóide é a célula reprodutiva formada durante a gametogênese. Espermatozóides normais de seres humanos possuem 23 cromossomos.
O espermatozóide é composto pelas seguintes partes: a cabeça possui um núcleo e é coberta pelo capuz acrossômico, que possui enzimas que ajudam o espermatozóide penetrar no óvulo. O colo é a região que vem logo após a cabeça, seguida pela peça intermediária, que possui mitocôndrias que proporcionam energia para a movimentação do flagelo. O espermatozóide possui pouco citoplasma, por isso não sobrevive por muito tempo. A nutrição é retirada do sêmen.

Sêmen
As glândulas acessórias (vesículas seminais, próstata e glândula bulbouretral) produzem várias secreções que se misturam com os espermatozóides durante a passagem pelos canais e funcionam como nutrientes para os espermatozóides. Possui pH alcalino para protegê-los da acidez do pH vaginal.
Epidídimo
O epidídimo recebe os espermatozóides produzidos pelo testículo e serve como local de reserva de espermatozóides pos é um tubo muito longo. A musculatura lisa do epidídimo tem contrações que ajudam no transporte dos espermatozóides e na ejaculação. O processo de maturação dos espermatozóides ocorre durante sua passagem pelo epidídimo.
Ducto deferente
O epidídimo continua no ducto deferente, que desemboca na uretra prostática e é formado por músculo liso. Antes de penetrar na próstata, o tubo se alonga formando uma ampola, que se liga a vesícula seminal, segue penetrando na próstata ate chegar à região prostática da uretra. Na região intraprostática recebe o nome de ducto ejaculatório. Os músculos lisos do ducto deferente sofrem contrações durante a ejaculação.
Glândulas acessórias
Vesículas seminais
As vesículas seminais são duas bolsas que secretam um líquido viscoso composto principalmente por frutose, prostaglandinas e várias proteínas que fornecem nutrição e energia para o espermatozóide. Localizam-se lateralmente aos ductos deferentes. A secreção das vesículas seminais é controlada pela testosterona.
Próstata
A próstata produz o líquido prostático e se localiza próxima ao reto. Este líquido secretado é alcalino e leitoso, contribuindo na composição do sêmen.
Glândulas bulbouretrais
São duas pequenas glândulas (do tamanho de ervilhas) que se localizam abaixo da próstata. Secretam um muco claro e tem função lubrificante.
Pênis
O pênis é formado pelas seguintes partes: glande, prepúcio, corpo cavernoso, corpo esponjoso e bulbo.
A glande é a extremidade do pênis, coberta por uma pele, chamada prepúcio. Os dois corpos cavernosos e o corpo esponjoso possuem espaços esponjosos que se enchem de sangue, causando a ereção. O canal da uretra passa por entre esses tecidos eréteis. O bulbo é a região alargada do corpo esponjoso, na sua região proximal (base do pênis).

Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital.
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